muito obrigada por esse texto. sou uma pessoa que gosta de estudar religiões e filosofias orientais e de matriz africana por não me identificar com os ideais cristãos, mas tampouco com o ateísmo, e sempre achei muito torto os discursos mais disseminados nas redes sociais sobre espiritualidade. até então, sabia que se tratava de um movimento, mas não entendia que ainda é o new age.
você escreve sobre política e espiritualidade indo direto ao ponto, com um vocabulário acessível e tem muita facilidade pra explicar pontos importantíssimos, como a exploração causada pela extração de cristais. se houverem mais textos como esse e o da quinta edição a caminho, estarei pronta pra ler.
muito obirgada, Nico! 🖤 eu também sempre gostei muito de estudar sobre religiões e filosofias de outros povos e sempre me questionava sobre os discursos das redes sociais sobre a espiritualidade, até trabalhar em uma agência de publicidade que tinham alguns clientes desse meio e tive certeza de quão torto era o discurso.
com certeza trarei outros textos com esse tema no futuro! fiquei muito feliz em saber que gostou! 🖤
seu texto é incrível Bea, amei como você abordou todos os tópicos e isso soma muito com o que eu venho pensando há um tempo: o consumismo espiritual. Basicamente, parecido (senão igual) à mulher do exemplo de "curso tantra" que você falou. Será que nós, que estamos buscando melhorar via espiritualidade, realmente precisamos de um oráculo a mais? Ou um pacote enorme de velas de alto luxo? Ou até mesmo uma mentoria que não é tão significativo? Será que a espiritualidade precisa desses "itens materiais" pra promover um crescimento mesmo? E se sim, no que diferencia entao o trabalho pagão do trabalho dos falsos profetas nas igrejas onde a salvação é promovida atraves das "doações"? Enfim, muitas reflexões sobre esse mundinho do jovem místico que não busca realmente entender o que diz ou não respeito a si!
sim, Madu! é meio maluquice, muitas vezes eu também não sei se há uma diferença entre essa galera e os falsos profetas das igrejas. eu vejo muito a espiritualidade como algo que cultivamos dentro da gente, e muitas vezes me questionava sobre esse consumismo. acho importante a gente ter esse espaço de questionamento e de qual lugar a gente está dentro desses espaços. fiquei muito feliz de saber que gostou do texto desta semana! muito obrigada!
Não sabia que eu precisava conhecer o termo "Salada mística" até ler ele hahaha. É a tradução perfeita pra descrever o que rola nesses movimentos, além claro do termo colonialismo. Muito bom o texto!
Obrigada!!!! O seu texto ficou ótimo! Eu amei! Inclusive, sinto muito que sua amiga passou por aquela experiência sem saber dos efeitos, mas ainda bem que ela está bem!!!
Mulher… que texto ein! Do tipo que dá vontade de fotografar cada grifo e sair dizendo para todos “leiam, leiam!” pois, pra mim, me explodiu a cabeça.
Na minha cidade existem certas práticas de yoga que sempre me incomodaram, com discursos bem coach no momento de meditação, muita exposição das posturas e eu sempre fiquei pensando “isso aqui não era para ser uma prática espiritual e sagrada?” Vai de encontro com o teu texto. Tornou-se vendável, esvazia-se de significado.
Fico feliz que gostou do texto, Thamires! Siiim, infelizmente no yoga acontece bastante disso, né? Esvazia muito a prática e se perde o que era sagrado 😮💨
Eu concordo com você em muitos pontos. Mas, a pergunta que fica é: Como sabermos se os produtos que compramos vem até nós de maneira legal ou ilegal, se tem sacrifícios e derramamento de sangue ou não? Deixar de consumir, para mim, não é uma opção. Mas, procuro lojas idôneas, de preferência que tenham como base a sustentabilidade e a preservação da natureza. Porém, é fato que nem sempre se acha algo assim, principalmente em cidades pequenas como a que eu moro, tem que ir buscar longe, em sites, e isso encarece os produtos, o que acaba fazendo com que compremos em locais ruins mesmo. Fica sempre para todos nós a missão de por um freio no consumismo exacerbado, só comprar o que for realmente necessário. E quanto a apropriação de culturas, nada do que fazemos hoje em dia, é realmente próprio da nossa cultura, principalmente no Brasil que é uma mistura de várias culturas ao longo dos séculos. Resta a nós apenas ter respeito e responsabilidade pelo que fazemos, como fazemos e a quem fazemos. Mas, concordo plenamente que tem muita gente que se apropria de coisas que conhece de maneira superficial com o único intuito de ganhar dinheiro e enganar pessoas. Seus textos fazem a gente refletir sobre temas que muitas vezes nem passaram pela cabeça e isso é muito bom porque gera altas discussões e muitas pesquisas de aprofundamento em diversos assuntos. Obrigada e continue assim!
oie Andréa, obrigada pelo comentário! então, eu parto do princípio que, se der para substituir aquele elemento, se for algo acordado com meus guias, espíritos e divindades, então eu faço a substituição de acordo com outros objetos que possuem um peso similar e que esteja de acordo com o objetivo daquele ritual, se não der, eu consumo, mas sabendo que esse consumo teve um preço. eu entendo muito essa questão do custo, eu moro em uma região metropolitana e tenho esse privilégio de ter mais opções, mas sei que nem sempre é possível consumir de forma consciente em todos os lugares -até aqui é difícil muitas das vezes-, principalmente por essa questão financeira, nesses casos, Andréa, eu não julgo e muito menos acho que vc deveria parar de comprar ou usar algo se é o que vc tem acesso nesse momento. eu acho importante que a gente sempre tenha essa consciência de que muitas coisas tem um preço que alguém vai pagar, afinal, a gente vive em um lugar capitalista -é um pouco parecido com aquela discussão da shein e das roupas fast fashion, é injusto a gente falar para alguém não comprar dessas redes sendo que muitos não tem como comprar de outros lugares.
sobre essa questão de apropriação cultural, eu concordo com vc, é muito difícil aqui no Brasil a gente não ter contato com algo que foi trazido de outros lugares ou povos, o ponto que eu trago aqui é que muitas pessoas acabam pegando partes dessa cultura e vendendo como se fosse algo que pertence a ela, por exemplo, uma pessoa não indígena que vende a medicina da floresta sem que a mesma respeite a cultura, a luta e o saber dos povos originários, de forma apenas para ganhar dinheiro em cima dessa prática. em casos onde a pessoa apenas pratica por ela ou teve contato direto e estudou os saberes com aqueles povos e faz isso de forma consciente, particularmente, não acho tão problemático -contudo, o substack "o perfume do boto" fez uma postagem bastante interessante sobre esse assunto esses dias-, inclusive é justamente a mensagem que eu queria passar, de que se for algo feito de forma consciente e respeitando aquela cultura, que seja feito entendendo o nosso lugar e lutando para a visibilidade das causas daquele povo.
é verdade que muitas vezes não temos como prever de onde veio algo ou alguma prática, mas acho que é importante a gente sempre estudar e tentar buscar sobre aquilo em que estamos consumimos como bruxas. muito obrigada mesmo por seu comentário, fico muito feliz em gerar discussões como essa!
muito obrigada por esse texto. sou uma pessoa que gosta de estudar religiões e filosofias orientais e de matriz africana por não me identificar com os ideais cristãos, mas tampouco com o ateísmo, e sempre achei muito torto os discursos mais disseminados nas redes sociais sobre espiritualidade. até então, sabia que se tratava de um movimento, mas não entendia que ainda é o new age.
você escreve sobre política e espiritualidade indo direto ao ponto, com um vocabulário acessível e tem muita facilidade pra explicar pontos importantíssimos, como a exploração causada pela extração de cristais. se houverem mais textos como esse e o da quinta edição a caminho, estarei pronta pra ler.
muito obirgada, Nico! 🖤 eu também sempre gostei muito de estudar sobre religiões e filosofias de outros povos e sempre me questionava sobre os discursos das redes sociais sobre a espiritualidade, até trabalhar em uma agência de publicidade que tinham alguns clientes desse meio e tive certeza de quão torto era o discurso.
com certeza trarei outros textos com esse tema no futuro! fiquei muito feliz em saber que gostou! 🖤
seu texto é incrível Bea, amei como você abordou todos os tópicos e isso soma muito com o que eu venho pensando há um tempo: o consumismo espiritual. Basicamente, parecido (senão igual) à mulher do exemplo de "curso tantra" que você falou. Será que nós, que estamos buscando melhorar via espiritualidade, realmente precisamos de um oráculo a mais? Ou um pacote enorme de velas de alto luxo? Ou até mesmo uma mentoria que não é tão significativo? Será que a espiritualidade precisa desses "itens materiais" pra promover um crescimento mesmo? E se sim, no que diferencia entao o trabalho pagão do trabalho dos falsos profetas nas igrejas onde a salvação é promovida atraves das "doações"? Enfim, muitas reflexões sobre esse mundinho do jovem místico que não busca realmente entender o que diz ou não respeito a si!
sim, Madu! é meio maluquice, muitas vezes eu também não sei se há uma diferença entre essa galera e os falsos profetas das igrejas. eu vejo muito a espiritualidade como algo que cultivamos dentro da gente, e muitas vezes me questionava sobre esse consumismo. acho importante a gente ter esse espaço de questionamento e de qual lugar a gente está dentro desses espaços. fiquei muito feliz de saber que gostou do texto desta semana! muito obrigada!
Muito bom, gostei muito. O que tem de mal caratismo nessa gente, não está no gibi. Conhecimento é tudo, e é esse tudo que querem nos tirar.
Não sabia que eu precisava conhecer o termo "Salada mística" até ler ele hahaha. É a tradução perfeita pra descrever o que rola nesses movimentos, além claro do termo colonialismo. Muito bom o texto!
Eu ameiii mulher, caraca. Meu último texto foi contando um causo sobre isso e caramba, que legal. Parabéns e FOGO NOS JOVENS MÍSTICOS 🤪
Obrigada!!!! O seu texto ficou ótimo! Eu amei! Inclusive, sinto muito que sua amiga passou por aquela experiência sem saber dos efeitos, mas ainda bem que ela está bem!!!
nunca tinha parado pra pensar nesse processo de extração de cristais, realmente me fez parar pra pensar no que vou comprar daqui pra frente
Mulher… que texto ein! Do tipo que dá vontade de fotografar cada grifo e sair dizendo para todos “leiam, leiam!” pois, pra mim, me explodiu a cabeça.
Na minha cidade existem certas práticas de yoga que sempre me incomodaram, com discursos bem coach no momento de meditação, muita exposição das posturas e eu sempre fiquei pensando “isso aqui não era para ser uma prática espiritual e sagrada?” Vai de encontro com o teu texto. Tornou-se vendável, esvazia-se de significado.
Fico feliz que gostou do texto, Thamires! Siiim, infelizmente no yoga acontece bastante disso, né? Esvazia muito a prática e se perde o que era sagrado 😮💨
Eu tenho muito ranço desse papo de sagrado feminino, limpar o útero etc.
demais! constelação familiar então, procuro passar longe!
Muito interessante e rico o seu texto, parabéns! 💐💕
obrigada, Maria! fico muito feliz em saber que gostou 🖤
Eu concordo com você em muitos pontos. Mas, a pergunta que fica é: Como sabermos se os produtos que compramos vem até nós de maneira legal ou ilegal, se tem sacrifícios e derramamento de sangue ou não? Deixar de consumir, para mim, não é uma opção. Mas, procuro lojas idôneas, de preferência que tenham como base a sustentabilidade e a preservação da natureza. Porém, é fato que nem sempre se acha algo assim, principalmente em cidades pequenas como a que eu moro, tem que ir buscar longe, em sites, e isso encarece os produtos, o que acaba fazendo com que compremos em locais ruins mesmo. Fica sempre para todos nós a missão de por um freio no consumismo exacerbado, só comprar o que for realmente necessário. E quanto a apropriação de culturas, nada do que fazemos hoje em dia, é realmente próprio da nossa cultura, principalmente no Brasil que é uma mistura de várias culturas ao longo dos séculos. Resta a nós apenas ter respeito e responsabilidade pelo que fazemos, como fazemos e a quem fazemos. Mas, concordo plenamente que tem muita gente que se apropria de coisas que conhece de maneira superficial com o único intuito de ganhar dinheiro e enganar pessoas. Seus textos fazem a gente refletir sobre temas que muitas vezes nem passaram pela cabeça e isso é muito bom porque gera altas discussões e muitas pesquisas de aprofundamento em diversos assuntos. Obrigada e continue assim!
oie Andréa, obrigada pelo comentário! então, eu parto do princípio que, se der para substituir aquele elemento, se for algo acordado com meus guias, espíritos e divindades, então eu faço a substituição de acordo com outros objetos que possuem um peso similar e que esteja de acordo com o objetivo daquele ritual, se não der, eu consumo, mas sabendo que esse consumo teve um preço. eu entendo muito essa questão do custo, eu moro em uma região metropolitana e tenho esse privilégio de ter mais opções, mas sei que nem sempre é possível consumir de forma consciente em todos os lugares -até aqui é difícil muitas das vezes-, principalmente por essa questão financeira, nesses casos, Andréa, eu não julgo e muito menos acho que vc deveria parar de comprar ou usar algo se é o que vc tem acesso nesse momento. eu acho importante que a gente sempre tenha essa consciência de que muitas coisas tem um preço que alguém vai pagar, afinal, a gente vive em um lugar capitalista -é um pouco parecido com aquela discussão da shein e das roupas fast fashion, é injusto a gente falar para alguém não comprar dessas redes sendo que muitos não tem como comprar de outros lugares.
sobre essa questão de apropriação cultural, eu concordo com vc, é muito difícil aqui no Brasil a gente não ter contato com algo que foi trazido de outros lugares ou povos, o ponto que eu trago aqui é que muitas pessoas acabam pegando partes dessa cultura e vendendo como se fosse algo que pertence a ela, por exemplo, uma pessoa não indígena que vende a medicina da floresta sem que a mesma respeite a cultura, a luta e o saber dos povos originários, de forma apenas para ganhar dinheiro em cima dessa prática. em casos onde a pessoa apenas pratica por ela ou teve contato direto e estudou os saberes com aqueles povos e faz isso de forma consciente, particularmente, não acho tão problemático -contudo, o substack "o perfume do boto" fez uma postagem bastante interessante sobre esse assunto esses dias-, inclusive é justamente a mensagem que eu queria passar, de que se for algo feito de forma consciente e respeitando aquela cultura, que seja feito entendendo o nosso lugar e lutando para a visibilidade das causas daquele povo.
é verdade que muitas vezes não temos como prever de onde veio algo ou alguma prática, mas acho que é importante a gente sempre estudar e tentar buscar sobre aquilo em que estamos consumimos como bruxas. muito obrigada mesmo por seu comentário, fico muito feliz em gerar discussões como essa!